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Defesa de deputado de MT preso pela PF recorre e tenta tirar Riva da cadeia i506p

Jose Riva presoA defesa do deputado estadual José Geraldo Riva (PSD), ex-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, já protocolou recurso junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar libertar o parlamentar, acusado de envolvimento no esquema de lavagem de dinheiro, alvo da Operação Ararath, deflagrada da Polícia Federal. Riva foi preso nesta terça-feira (20) por determinação do STF e levado a Brasília. Conforme o advogado dele, Rodrigo Mudrovitsch, o deputado ou a última noite no Centro de Detenção Provisória (CDP) da PF e ainda não foi encaminhado para o presídio.

O advogado alega não haver elementos suficientes para a decretação da prisão. “O Ministério Público aponta que ele [José Riva] estaria respondendo pela presidência da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, mas existem documentos que comprovam que isso não é verdade e todos sabem que há outro deputado ocupando o cargo de presidente”, afirmou. Riva foi afastado da presidência da Casa de Leis em meados do ano ado sob acusação de improbidade istrativa.

O parlamentar foi julgado pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT) pelo desvio de mais de R$ 2,6 milhões dos cofres do Legislativo. Para a fraude, foram emitidos 48 cheques em nome de uma empresa de publicidade, cujos proprietários não existem. Parte desses cheques foram descontados no caixa e o restante em uma factoring.

Sobre o envolvimento no esquema de lavagem de dinheiro, Mudrovitsch afirmou que não houve nenhuma comprovação da participação de José Riva. “A hipótese do caso não garante a permanência dele na prisão, até porque enquanto parlamentar ele possui foro privilegiado”, pontuou ao G1 por telefone, nesta quarta-feira (21).

Na operação, agentes da PF vasculharam a casa do deputado e apreenderam vários documentos para dar sequência às investigações feitas pelo Ministério Público Federal (MPF) de suspeita de empréstimos fraudulentos em factorings de fachada. Além dele, o ex-secretário de Fazenda e da Casa Civil do estado, Éder Moraes, também foi preso durante a operação. O G1 tentou entrar em contato com o advogado do ex-secretário, que também ocupou cargo de diretor da extinta Agência de Execução de Projetos da Copa (Agecopa), mas ele não atendeu as ligações. G1

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