ivermectina – Diario News x1o2e Informações atualizadas para o seu dia a dia! Tue, 24 Aug 2021 12:12:34 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.1 /wp-content/s/2019/11/cropped-Sem-Título-32x32.jpg ivermectina – Diario News x1o2e 32 32 174578480 MT paga R$ 2 3i5h2a 8 mi por Ivermectina enquanto município comprou por R$ 0,28 /2021/08/24/mt-paga-r-28-mi-por-ivermectina-enquanto-municipio-comprou-por-r-028/ /2021/08/24/mt-paga-r-28-mi-por-ivermectina-enquanto-municipio-comprou-por-r-028/#respond <![CDATA[]]> Tue, 24 Aug 2021 12:12:33 +0000 <![CDATA[Economia]]> <![CDATA[Em Destaque]]> <![CDATA[Política]]> <![CDATA[Saúde]]> <![CDATA[ivermectina]]> <![CDATA[Mato Grosso]]> /?p=55009 <![CDATA[O deputado Lúdio Cabral (PT) cobra do secretário Gilberto Figueiredo explicações sobre a compra de Ivermectina pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). Além de ter preço muito elevado em relação ao produto comprado por municípios, a tabela estatual não traz especificações do medicamento. Estado pegou R$ 2,8 milhões pelos comprimidos. Em pesquisa, o parlamentar ...]]> <![CDATA[

O deputado Lúdio Cabral (PT) cobra do secretário Gilberto Figueiredo explicações sobre a compra de Ivermectina pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). Além de ter preço muito elevado em relação ao produto comprado por municípios, a tabela estatual não traz especificações do medicamento. Estado pegou R$ 2,8 milhões pelos comprimidos. 6r4jt


Em pesquisa, o parlamentar encontrou que Mato Grosso pagou R$ 2,05 por comprimido, enquanto que cidades como Cáceres (225 km a Oeste) pagaram apenas R$ 0,28. O valor pago pelo Estado é 7,3 vezes maior que o investimento feito pela prefeitura cacerense.


O requerimento do petista foi apresentado na sessão matutina da Assembleia Legislativa desta quarta-feira (18). Ele alegou que ou a buscar mais detalhes sobre as compras após o empresário Jailton Batista, diretor da farmacêutica Vitamedic, afirmar, em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (I) da Covid, que vendeu o medicamento para Mato Grosso.

Na ocasião, o diretor assegurou que o laboratório nunca fez testes para comprovar a eficácia da substância no combate a covid-19. Ele afirmou que a venda do remédio subiu 600% na pandemia por conta das indicações feitas pelo próprio presidente de que ela combateria o novo coronavírus. O produto é indicado para combate de parasitas, como vermes, sarnas e piolhos.


“Nós fomos pesquisar todos os contratos encontramos umas situações assim inusitadas. O Estado pagou R$ 2,05, adquiriu 1,4 milhão de comprimidos dessa empresa em julho de 2020. Há uma há uma série de lacunas no contrato. Incongruências que precisam ser identificadas, porque o contrato fala em quantidade como caixa e ao mesmo tempo fala em unidade como comprimido”, explica o deputado.


Na avaliação do parlamentar, o Estado poderia ter escolhido melhor o fornecedor e preço da medicação, já que comprou mesmo sem comprovação. O contrato foi feito de forma emergencial, sem licitação por conta do decreto de calamidade do governo Federal.


“[…] houve o dispêndio de R$2.870.000,00 em recursos públicos para compra de medicamentos que não tem indicação em bula, tampouco eficácia e segurança comprovada para o tratamento da Covid-19, e cujo valor possui indícios de sobrepreço”, diz trecho do requerimento do parlamentar.


O pedido apresentado aos demais pares ainda espera aprovação para depoimento do secretário com os devidos esclarecimentos.

Jessica Bachega e Pablo Rodrigo  Gazeta Digital

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Vendas de ivermectina subiram mais de 900% e de sulfato de hidroxicloroquina 306% em MT 475u65 /2021/06/26/vendas-de-ivermectina-subiram-mais-de-900-e-de-sulfato-de-hidroxicloroquina-306-em-mt/ /2021/06/26/vendas-de-ivermectina-subiram-mais-de-900-e-de-sulfato-de-hidroxicloroquina-306-em-mt/#respond <![CDATA[]]> Sat, 26 Jun 2021 06:00:00 +0000 <![CDATA[Em Destaque]]> <![CDATA[Saúde]]> <![CDATA[ivermectina]]> /?p=53687 <![CDATA[Um relatório apresentado pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF) à I da Covid aponta aumento disparado nas vendas de alguns medicamentos, entre 2020 e 2021. Em Mato Grosso, houve crescimento de 943% na comercialização de ivermectina e de 306%, do sulfato de hidroxicloroquina, que, além de não terem comprovação de eficácia contra o coronavírus, podem ...]]> <![CDATA[

Um relatório apresentado pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF) à I da Covid aponta aumento disparado nas vendas de alguns medicamentos, entre 2020 e 2021. Em Mato Grosso, houve crescimento de 943% na comercialização de ivermectina e de 306%, do sulfato de hidroxicloroquina, que, além de não terem comprovação de eficácia contra o coronavírus, podem causar problemas à saúde, em caso de uso excessivo.

O Conselho indica que 2.805.736 unidades de ivermectina foram vendidas no estado e entre abril de 2019 e março de 2020, 268.879.

O documento traz dados sobre a variação de outros medicamentos, também usados no chamado tratamento precoce contra a Covid-19.

As vendas de azitromicina aumentaram 97%, no período de abril de 2020 e março de 2021.

Veja os aumentos: 404u4d

  • Ivermectina: 943% de variação
  • Hidroxicloroquina sulfato: 306% de variação
  • Azitromicina: 97% de variação
  • Colecalciferol ou vitamina D: 155% de variação

No relatório entregue no último dia 21 à I da Covid no Senado, o Conselho de Farmácia diz que, mesmo não sendo um dos responsáveis legais pela regulação do mercado de medicamentos no Brasil, desde março do ano ado, quando o coronavírus chegou ao país, vem monitorando as vendas de alguns dos medicamentos vinculados à Covid-19.

Também foram pesquisados os medicamentos analgésicos e antitérmicos, que são normalmente utilizados para os sinais e sintomas da doença.

“A iniciativa desse monitoramento de alguns dos medicamentos do chamado ‘kit covid’ foi tomada com vistas à realização de campanhas de esclarecimentos à população sobre os riscos inerentes ao uso de medicamentos, visto que o conselho tem, entre suas atribuições, a de zelar pela saúde pública, promovendo a assistência farmacêutica”, diz o relatório.

O consumo da cloroquina em si não consta no relatório, porque, segundo o CFF, a distribuição é feita pelo SUS e não pelas farmácias. O documento traz somente a variação nas vendas do sulfato de hidroxicloroquina.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou uma diretriz pedindo que a hidroxicloroquina, por exemplo, não seja usada para tratamento preventivo da Covid-19.

O conselho diz que tem alertado a população que qualquer medicamento, mesmo aquele que é consumido com indicação e orientação, pode causar dano, e a utilização de medicamentos sem necessidade ou a devida orientação causa ainda mais prejuízos.

Além disso, a entidade explica que o armazenamento desses produtos em casa aumenta o risco de intoxicações. Também está sendo orientado o descarte correto de sobras e medicamentos vencidos.

G1

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