O Corpo de Bombeiros foi acionado até o local para averiguar os riscos. Além disso, eletricistas encaminhados pela Prefeitura Municipal também foram até a unidade. a5u1y

Nesta segunda-feira, dia 13 de fevereiro, foi registrado um princípio de incêndio na fiação elétrica da Escola Municipal Laura Vicuña, localizada no Setor B. O fogo foi rapidamente contido após funcionários sentirem cheiro de queimado e avistarem as chamas. Após o controle do foco, a escola ficou sem energia elétrica. A equipe do Jornal O Diário esteve no local e conversamos com a Diretora da Instituição Cléia Rodrigues. Em entrevista, Cléia disse que por pouco uma tragédia não acontece, pois as chamas começaram na fiação que estava sobre o teto, bem próximo do forro. Alguns fios derretidos acabaram caindo sobre o telhado da unidade de ensino. Após o fato, os alunos foram dispensados por conta do risco iminente.

O Corpo de Bombeiros foi acionado até o local para averiguar os riscos. Além disso, eletricistas encaminhados pela Prefeitura Municipal também foram até o local e fizeram a substituição de um fio que traz o comando de energia do relógio principal até a rede central da escola. Com isso, foi possível restabelecer a energia elétrica. A princípio, as aulas iriam retomar no dia seguinte, contudo, mesmo com o retorno da energia, a diretora foi enfática em dizer que não sabia a real condição dessa energia elétrica, pois ela não pode ligar vários equipamentos ao mesmo tempo, devido ao risco de sobrecarregar novamente a rede.

Vale ressaltar que a escola foi recentemente reinaugurada pela Prefeitura e ainda no mês de janeiro deste ano, a diretora relatou à nossa equipe a grande preocupação no atraso da reforma da unidade, sendo que foi preciso uma força tarefa para que os trabalhos fossem “concluídos” a tempo do início do ano letivo. Cléia afirmou que o princípio de incêndio desta segunda ocorreu porque existe uma capacidade insuficiente de energia para a demanda de equipamentos que são utilizados na escola.

Na terça-feira (14) a diretora foi informada que haveria uma reunião entre o Conselho e Gestão para deliberar a situação da escola, por isso, as aulas continuaram suspensas. A reunião acabou não acontecendo e no final da tarde de terça-feira, a Gestão Escolar recebeu um ofício da Secretaria Municipal de Educação informando que em virtude do ocorrido com parte da rede elétrica “faz-se necessário a suspensão das aulas no período de 15 a 17 de fevereiro para procedimento de reparo na rede”. No oficio, assinado pelo Diretor istrativo da Secretaria de Educação, Waldiney Trujilo, é pedido para que a escola comunique todos os pais e responsáveis sobre a suspensão.

Bruno Felipe / Jornal O Diário

Durante a sessão ordinária do dia 13 de setembro, a vereadora Leonice Klaus expos a situação de uma mãe que a procurou para pedir ajuda em relação a situação da creche Laura Vicunã, localizada no setor B. Conforme informações obtidas, no ano ado foi iniciada uma reforma naquela unidade, mas até o presente momento a obra ainda não foi concluída e atualmente, os alunos estão sendo atendidos em outro local.

Durante seu discurso na tribuna, a parlamentar disse que a mãe teria procurado a Secretária de Educação Neinha para reclamar sobre o atraso na obra, porém, ela disse que a servidora não estaria a atendendo e nem mesmo ao demais pais. “Secretária, para uma mãe vir procurar um vereador na Câmara é porque a vida dela já está nos limites”, enfatizou Leocine. A equipe do Jornal O Diário foi até as instalações da creche e observamos que a obra está paralisada; Uma placa com informações sobre a reforma foi fixada em uma das entradas da instituição e de acordo com ela, a obra deu inicio no dia 27 setembro de 2021 com previsão de término para o dia 27 de abril de 2022. Ocorre que, após quase cinco meses a reforma ainda não foi concluída e a obra segue paralisada e sem previsão para sua continuidade.

Procuramos a Secretária de Educação para explicar toda essa situação e em entrevista para a nossa equipe, Neinha disse que a reforma está paralisada porque a empresa responsável teria “desistido” da obra e agora, estão sendo realizados alguns transmitis jurídicos para liberar a continuidade da reforma, mas até lá, as crianças continuarão sendo atendidas em outro local. Ela ressaltou que os alunos estão tendo aula normalmente, porém, em um espaço locado, localizado na entrada do bairro Boa Nova. Uma das denúncias apresentadas para a vereadora Leonice, é de que a atual instalação teria apenas um banheiro para atender cerca de 200 alunos. Sobre isso, Neinha disse que as crianças estão sendo bem atendidas. “Sabemos que não é o ideal, mas as crianças estão sendo bem atendidas”, disse a secretária.

Sobre não atender os pais de alunos, a secretária disse que esta informação não procede. “Essa fala de que eu não atendo não procede”, frisou ela, ressaltando que sabe da dificuldade enfrentada na escola, mas que está fazendo o possível para dar seguimento à obra “estamos nos esforçando para agilizar a obra”, concluiu ela. Durante seu discurso na tribuna, a presidente da Comissão de Educação da Câmara, a vereadora Ilmarli Teixeira, disse na tribuna que a Comissão irá se reunir para enviar um oficio ao Ministério Público solicitando providências.

Bruno Felipe / Jornal O Diário